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"Aspecto da assistência à reunião de artistas, literatos e jornalistas, convocada pela Sociedade Universal de Super-Filmes, Lda. (S.U.S.), de Lisboa, para que o seu director de produção, o nosso camarada Leitão de Barros, expusesse o seu magnífico e brilhante projecto de filmagem sonora em língua portuguesa, com artistas portugueses e capitais portugueses, que, dentro em breve, será realizado, começando pela transposição fonofilmica de A Severa, do dr. Júlio Dantas."
Apartir de: http://revistaantigaportuguesa.blogspot.com/2008/05/ilustrao-no-112-agosto-16-1930-13.html

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COMO JÚLIO DANTAS DÁ INICIO À CAMPANHA PARA PROMOÇAO DO FADO A CANÇÃO NACIONAL

PRIMEIRO ACTO Um café de lepes*, na Mouraria, à entrada da rua do Capelão. Coito de bolieiros. alquiladores, marchantes e marafonas. Á esquerda alta, uma escadinha, dando para a sôbre-loja onde o Conde de Marialva tem um quarto alugado. Balcão à direita. Porta ao fundo com três degraus de pedra, deitando para a viela. Sôbre uma mesa, uma guitarra. SCENA I O ROMÃO, tipo de alquilador, alentejano, jaleca de astracan, calça de balbutina, espora num pé só, conversa com DIOGO, a uma das mesas da direita baixa. O MANGERONA, moço de café, cara alvar, segue do balcão a conversa. O CUSTÓDIA, pobre diabo epilético, aleijado de um pé, a cara arrepanhada pela cicatriz duma queimadura, ri sózinho, assentado num banco da esquerda baixa, a contar moedas de prata que vai descosendo do fôrro da véstia. Júlio Dantas - A Severa (peça em quatro actos) * Lepes - Moeda de dez réis. Entenda-se café muito popular. Foto - Tipos populares na Rua do Capelão. Arquivo Municipal de Lisboa

O único retrato de Maria Severa

Palmira Torres, a personagem principal da peça "A SEVERA", de Júlio Dantas em 1906